Vereadores cobram providências para implantação de oficina de órtese e prótese no município

por Imprensa publicado 07/10/2024 09h00, última modificação 07/10/2024 10h41
Reunião e proposições
Vereadores cobram providências para implantação de oficina de órtese e prótese no município

O assunto foi abordado pelos parlamentares, também neste ano, em reunião na Secretaria de Estado de Saúde

Nesta semana, um Requerimento de autoria dos vereadores Lucas Arruda (REDE) e Tiago Braz (REDE) foi aprovado pela Câmara, solicitando informações da Prefeitura sobre os procedimentos de aquisição, visa SUS, de cadeiras de rodas e demais equipamentos de órtese e prótese no município. O assunto foi abordado pelos parlamentares, também neste ano, em reunião na Secretaria de Estado de Saúde, oportunidade em que a pasta esclareceu que está em trâmite novos credenciamentos em Minas Gerais.

Segundo Lucas Arruda, durante o encontro em Belo Horizonte, a Secretaria de Estado de Saúde respondeu, de forma oficial, que os novos credenciamentos dependem de documentação a ser encaminhada pelas Prefeituras, “Através de um agendamento do deputado estadual Cássio Soares, estivemos com o secretário Fábio Baccheretti para, entre outras solicitações, falar dessa demanda. Com a posição da pasta, apresentamos um novo Requerimento, já que em 2022 já tínhamos feito questionamentos sobre o assunto, indagando se a administração tomou conhecimento da necessidade de providenciar documentos a fim de pleitear a instalação de um CER II, o Centro Especializado de Reabilitação, mais uma oficina ortopédica na cidade, e se há alguma pendência nesse sentido”, explica o legislador.

Arruda lembra que, desde o seu primeiro mandato, tem discutido as dificuldades enfrentadas pela população para aquisição, via SUS, de cadeiras de rodas, órteses e próteses, já que o trâmite para conseguir esses equipamentos demora mais de dois anos. “É inconcebível uma pessoa que não tem condições espere de dois a três anos por isso. Os pacientes atendidos pelo SUS são encaminhados para Varginha, já têm o desgaste de deslocamento para fazer as medições, além disso demora muito para os equipamentos ficarem prontos. Outro problema é que, se forem crianças ou pessoas com determinados tipos de deficiência, quando sai a prótese ou órtese elas não servem mais, gerando transtornos incalculáveis. O que queremos é agilidade para os cidadãos”, declara.

Para o vereador, uma oficina dessa natureza em Poços traria muitos benefícios à população. “É preciso garantir acessibilidade e inclusão social. O SUS oferece de forma gratuita diversos produtos e equipamentos, como coletes, palmilhas, calçados ortopédicos, cadeiras de rodas, bengalas, muletas, andadores, entre outros. O objetivo é facilitar o acesso, dar mais autonomia, melhorar a qualidade de vida das pessoas que não possuem condições financeiras de adquiri-los. Temos a ADEFIP que faz um trabalho maravilhoso com os deficientes e tem disponibilidade para receber essa oficina. Um trabalho também em conjunto com o Conselho Municipal dos Direitos da Pessoa com Deficiência, o CONPEDE”, finaliza Lucas Arruda.

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