Vereadoras visitam Conselho Tutelar Centro/Leste
Vereadoras querem uma aproximação maior entre poder público e Conselho Tutelar
As vereadoras Luzia Martins (PDT) e Regina Cioffi (PP) se reuniram, nesta semana, com integrantes do Conselho Tutelar que atende às regiões Centro e Leste. O objetivo foi colocar o Legislativo à disposição do órgão e ouvir as principais demandas. Segundo as parlamentares, sera feita uma visita, também, ao Conselho Tutelar Sul/Oeste.
Para a vereadora Regina Cioffi, é preciso valorizar o trabalho dos Conselhos Tutelares. “A finalidade da visita foi saber como estão as atividades, quais as ações que estão desenvolvendo e no que poderíamos auxiliar. Pudemos observar que os conselheiros tutelares não têm estrutura adequada para realizar o trabalho. Existe uma dificuldade para que eles exerçam de forma efetiva as atividades e tenham resultados. Uma das questões que me chamou a atenção é que eles não têm suporte jurídico, o que considero muito complicado, já que precisam dar orientações. Apesar de muitos atendimentos, muitas vezes não conseguem finalizá-los com uma ação mais efetiva, justamente por essa falta de estrutura”, ressalta.
Regina sugeriu, durante a visita, a criação do Centro Integrado da Criança e do Adolescente. “Esse é um projeto que quero desenvolver e a vereadora Luzia já manifestou seu apoio, assinando a proposta comigo. Se aprovado, vamos encaminhar ao prefeito para execução e, assim, teremos um local para que as crianças e adolescentes possam ser atendidos de forma multidisciplinar”, diz.
Segundo a vereadora Luzia Martins, é preciso uma aproximação maior do poder público com o Conselho Tutelar. “Trata-se de uma política pública prevista no Estatuto da Criança e do Adolescente e essa visita foi para mostrarmos nosso interesse pelas ações realizadas pelo órgão e quais são as demandas, que são inúmeras. O número de conselheiros é enxuto e eles precisam de uma estrutura melhor para um atendimento qualificado”.
Luzia enfatiza que é preciso dar voz ao Conselho Tutelar. “O Conselho atende crianças e adolescentes que se encontram com seus direitos violados e, consequentemente, suas famílias também. É preciso aproximar o órgão da população, acompanhar o trabalho, visto que é um mobilizador desse sistema de garantia de direitos. Além disso, é preciso que haja denúncias em casos de violência, requisitando políticas públicas que garantam o desenvolvimento saudável. Esse órgão é fundamental para proteger nossas crianças e adolescentes”, finaliza.