Vereador Lucas Arruda defende maior fiscalização nas entradas do município
As barreiras sanitárias móveis e fixas instaladas nas fronteiras do município de Poços de Caldas são assunto de um requerimento apresentado pelo vereador Lucas Arruda (Rede), na última reunião ordinária virtual da Câmara dos Vereadores. A fiscalização desses locais, estradas alternativas e a possível entrada de não residentes são alguns dos questionamentos apresentados pelo parlamentar.
As barreiras sanitárias fazem parte das medidas de prevenção e enfrentamento da Covid-19, estabelecidas através do Decreto Municipal 13.283, de 20 de março de 2020. De acordo com o decreto, as barreiras devem ser monitoradas pela Secretaria Municipal de Defesa Social, Guarda Municipal e Agentes de Trânsito, com apoio da Polícia Militar e Corpo de Bombeiros. Ainda segundo o decreto, ficam restritos de entrar no município vans, ônibus de turismo e interestaduais, além de veículos com registro, licenciamento e ocupantes provenientes de outros municípios, com exceção aos veículos em que os ocupantes comprovem sua residência, trabalho ou prestação de serviços em Poços de Caldas, bem como os veículos com transporte de alimentos, medicamentos e outros itens considerados essenciais.
Em seu requerimento, o vereador indaga se há barreiras 24 horas em todas as rodovias de acesso à cidade; como tem sido a escala de servidores que atuam na fiscalização das barreiras; quais orientações são repassadas às pessoas de outras cidades que pretendem entrar no município e se é possível a disponibilização de dispositivos para aferição de temperatura de pessoas em veículos de outras localidades, mas que comprovem residência ou trabalho em Poços. Outro questionamento do vereador é sobre relatos do ingresso de visitantes dos estados de São Paulo e Rio de Janeiro no município e também sobre as estradas alternativas que dão acesso à cidade e que não possuem barreiras de fiscalização. Diante desse cenário, o parlamentar ainda questiona se a Secretaria de Defesa Social tem conhecimento desses casos e se existe um mapeamento dessas estradas alternativas.
“Nós estamos com uma preocupação muito grande porque recebemos relatos de que muitas pessoas, principalmente de São Paulo e Rio de Janeiro, conseguiram entrar na cidade apenas a passeio. É importante neste momento, mais do que nunca, preservar a população interna aqui da cidade, ainda mais com o comércio aberto, faz-se mais necessário ainda um rigor na fiscalização das entradas da cidade. Uma preocupação que nos levou a fazer esse pedido é justamente as estradas alternativas da cidade, fora as rodovias que nós temos, já ouvimos falar de outras 14 entradas alternativas e muitas dessas pessoas estão utilizando essas entradas. Então, é importante que a Prefeitura faça um mapeamento e tenha um mecanismo de ação nessas entradas também, porque São Paulo e Rio de Janeiro são estados que estão vivendo uma crise muito séria, muito aguda e isso pode gerar um risco muito grande para a nossa cidade,” explica Lucas.