Diretor da UEMG em Poços fala dos 30 anos da instituição em reunião com os vereadores
Atendendo a um convite feito através de requerimento de autoria dos vereadores Paulo Tadeu Silva D’Arcádia e Maria Cecília Figueiredo Opípari (PT), a Sessão Ordinária da Câmara de Poços desta terça-feira (21) contou com a participação remota do diretor da Universidade do Estado de Minas Gerais (UEMG) - campus Poços de Caldas – professor Carlos Alberto Casalinho, para falar sobre os 30 anos da instituição, completados em 2019.
Na ocasião, o diretor explanou um pouco sobre a história da instituição, como se deu a instalação da unidade em Poços, e também os desafios da Universidade. A UEMG foi fundada em 1989 como uma Universidade multicampi, ou seja, que está instalada em diversos municípios de Minas Gerais. Atualmente está presente em 16 cidades, oferecendo 118 cursos de graduação, 41 cursos de pós-graduação, além de doutorados, mestrados e polos de ensino a distância.
No ano de 2002, através de uma parceria com a Autarquia Municipal de Ensino (AME), passou a ofertar o curso de pedagogia em unidade instalada em Poços. Após reunião do Conselho Universitário, em 2017, a Unidade Acadêmica de Poços de Caldas passou a ter autonomia para gerir currículos próprios.
Atualmente, segundo Casalinho, o campus de Poços conta com 19 professores efetivos, sendo 15 doutores, dois em processo de doutorado e dois mestres, além de quatro professores designados. O diretor destacou também a Universidade Aberta da Maturidade (UNABEM), um projeto de extensão do curso de pedagogia que trabalha com alunos da terceira idade e já existe no campus desde 2006. “No semestre passado nós tínhamos duas turmas e para este ano nós começamos com 120 idosos, mas foram as primeiras turmas que colocamos em isolamento…esperamos que eles voltem,” disse.
Casalinho também comentou sobre a instalação de novos cursos em Poços de Caldas, que hoje conta somente com o curso de Pedagogia. “A respeito de novos cursos, apesar do contingenciamento do Estado, nós temos uma comissão que foi criada no ano passado para fazer um levantamento das demandas na região e na nossa microrregião. Estamos analisando, porque existe todo um processo, para ver qual curso ou quais cursos poderíamos instalar aqui,” ponderou.