Claudiney Marques questiona acessibilidade no teleférico após reforma

por Imprensa publicado 07/10/2024 09h00, última modificação 07/10/2024 10h41
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Claudiney Marques questiona acessibilidade no teleférico após reforma

O vereador destacou que qualquer novo espaço precisa apresentar condições de acessibilidade

Nesta semana, durante sessão da Câmara, foi aprovado um Requerimento (n. 1597/2022) do vereador Claudiney Marques (PSDB), solicitando informações à Prefeitura sobre a acessibilidade nas plataformas e cabines do teleférico após a revitalização. Recentemente, a administração divulgou que vem promovendo, por meio da Secretaria de Turismo, testes de segurança e funcionamento, sendo estas as últimas etapas para que o atrativo turístico seja retomado.

O vereador destacou o empenho para a recuperação do teleférico, no entanto pontuou que qualquer novo espaço precisa apresentar condições de acessibilidade. “A cidade observou com muito bons olhos a recuperação física e mecânica do teleférico e é preciso reconhecer que foi uma verdadeira força-tarefa convocada para as intervenções. Prestes a vermos a retomada plena do funcionamento do equipamento, é preciso ressaltar que em sua inauguração, em meados da década de 70, o olhar para a questão da acessibilidade era outro e, praticamente, passava despercebido. Esse conceito, felizmente, mudou e não se admite mais, por força de lei ou não, qualquer novo local, erguido ou recuperado, que não apresente espaços acessíveis”, afirmou.

Os investimentos para a completa revitalização do teleférico, segundo informações da Prefeitura, foram de aproximadamente R$ 1,5 milhão. O município realizou diversas intervenções, como reforma das cabines, troca de fiação elétrica, dos pendurais das cabines, de toda a parte mecânica, do sistema de automação, do sistema de freios, dos banheiros, entre outras. Ainda de acordo com a administração, foram contratadas empresas locais, que emitiram laudos de segurança, fornecidos por engenheiros. A análise dos cabos de aço foi feita por uma empresa inglesa, que atestou a segurança dos mesmos.

No Requerimento, o legislador questionou se foi adotado algum recurso de acessibilidade na entrada e saída da plataforma de embarque, que sempre se deu por escadas, com dois lances em cada uma delas. Ele também indagou como, uma vez na plataforma, o cadeirante terá acesso ao interior das cabines, sendo que estas estão a cerca de 30 centímetros do piso. Já sobre a estação no alto da Serra de São Domingos, Claudiney perguntou a maneira como se dará o desembarque de um passageiro cadeirante e seu deslocamento da estação até o nível do piso que o leve, por exemplo, ao monumento do Cristo Redentor.