Claudiney Marques propõe criação do Programa Farmácia Solidária

por Imprensa publicado 07/10/2024 09h00, última modificação 07/10/2024 10h41
Projeto de Lei
Claudiney Marques propõe criação do Programa Farmácia Solidária

Projeto apresentado pelo vereador Claudiney está em análise pelas Comissões Permanentes

Em análise pelas Comissões Permanentes da Câmara, o Projeto de Lei n. 117/2021 institui o Programa Farmácia Solidária no município. A proposta é de autoria do vereador Claudiney Marques (PSDB) e será colocada em votação após conclusão dos pareceres.

O objetivo do programa é favorecer a população de baixa renda, por meio da organização e distribuição gratuita de remédios provenientes de doações da comunidade e instituições da sociedade civil. A matéria prevê, também, que poderão ser feitas doações de medicamentos dentro do prazo de validade por drogarias, distribuidoras, indústrias farmacêuticas e clínicas médicas, com o intuito de atender um número maior de pessoas. Caberá ao município arrecadar os remédios junto à população, promover a divulgação do projeto e gerenciar o trabalho entre as Unidades Básicas de Saúde, de modo a aperfeiçoar a estocagem e distribuição entre os diversos setores de saúde da rede.

Ainda de acordo com a proposta, as crianças em acompanhamento pediátrico, idosos e famílias com renda per capita de um quarto do salário-mínimo por integrante terão prioridade no atendimento do programa. O Projeto de Lei em análise pelo Legislativo determina outras questões acerca do tema, entre elas os critérios para distribuição dos medicamentos.

Segundo o autor da proposição, embora existam farmácias custeadas pelo Governo Federal, é de extrema importância que o poder público pense na criação de outros meios para suprir a demanda existente. “É preciso estimular as pessoas a participarem diretamente desse programa solidário, beneficiando os mais necessitados e despertando o espírito de generosidade entre as pessoas. Com o aumento da demanda por medicamentos, o cidadão tem cada vez mais dificuldade para adquirir aquele remédio que não é fornecido pela rede pública de saúde, comprometendo tratamentos, muitas vezes, o que faz a diferença entre a vida e a morte do paciente. Por outro lado, temos grande quantidade de remédios sendo jogados, diariamente, no lixo comum. Medicamentos que poderiam atender à necessidade daquelas pessoas que não possuem condições financeiras de adquiri-los. Muitas pessoas possuem verdadeiras farmácias em suas casas que acabam perdendo o prazo de validade”, comenta Claudiney.

O Projeto de Lei n. 117 está disponível para consulta no Portal da Câmara, em Proposições.

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